Setembro é o mês em que os cristãos católicos comemoram o Dia da Bíblia (27), tida como a Sagrada Escritura. Nela percebemos uma imensidade de conteúdo histórico que contém dentre outros assuntos leis, promessas, ordens, princípios eternos, parábolas e palavras de amor. A Bíblia além de ser o primeiro livro impresso do mundo, também é o mais vendido. Seu valor é imensurável, por causar naqueles que acreditam em Deus uma sensação de acolhimento no decorrer de sua leitura. Uma coleção de 73 livros que destaca a vontade de Deus para com a humanidade.
A Bíblia foi escrita por homens inspirados em Deus com a ação do Espírito Santo. Para definir o conceito de inspiração, a igreja segue o que foi descrito por São Tomás de Aquino: "É a ação de Deus, movendo e dirigindo o autor na produção do livro, preservando-o de erros, de forma que é Deus o autor e o homem mero instrumento usado para escrever". São Tomás de Aquino propusera que Deus e o Homem estão presentes em toda a obra, um é o autor principal e o outro o autor secundário.
A Sagrada Escritura está dividida em duas partes: Velho Testamento e Novo Testamento. O Velho é composto de 46 livros que foram escritos a partir do séc. XV a.C. até o nascimento de Cristo. Contém a Lei de Deus dada a Moisés, a história do povo de Israel e suas reflexões, bem como a previsão da vinda do Messias, que se deu com a vinda de Jesus Cristo. E o Novo Testamento é formado por 27 livros que descrevem narrativas da vida de Cristo, desde o nascimento à ressurreição; a criação e a expansão da Igreja e documentos de formação do povo cristão.
A Bíblia é um instrumento que deve ser consultado diariamente, individualmente e/ou durante uma reunião em família. Ela não deve ser esquecida na sala, ou em qualquer vão da casa, aberta em um capítulo, tomando poeira e mudando de cor com o passar do tempo. A Sagrada Escritura merece destaque especial. Lembremos que é a palavra de Deus dirigida a todos nós.
Por Mônica Valle
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